VÍDEO: 'Cazumbinho' de três anos viraliza no São João do Maranhão
Antonio Aquim é membro do bumba meu boi da Floresta e recebeu a tradição pelos pais. 'Cazumbinho' de três anos viraliza no São João do Maranhão
O São João do Maranhão é fruto de uma tradição que passa de pais para filhos há décadas, mas, na família do Joaquim e a Samach, o 'brincar de boi' já começou aos três anos do pequeno Antonio Aquim.
Um vídeo (veja acima) postado pela mãe, fez sucesso nas redes sociais porque mostra o menino representando o cazumbá, personagem meio homem/meio bicho e responsável por limpar o terreiro para o boi brincar, no auto do bumba meu boi.
"A gente coloca para ele que é uma brincadeira, não uma coisa séria. Ele pode brincar, correr, e quando vemos ele participando, é só alegria", contou o pai, Jackson Roger, que é cazumbá no Boi da Floresta.
Antonio, de três anos, está encantando como 'cazumbinho'
Reprodução/Redes Sociais
Nos arraiais, o cazumbá costuma encantar, mas também dar medo, principalmente em crianças. Por isso, ver um menino tão pequeno incorporando o personagem tem encantado os olhos dos brincantes. A mãe, Samach Viana, explicou que não esperava tanta repercussão.
"Foi em um momento do dia a dia (a postagem). Eu sou influencer e faço uns vídeos. Ele estava experimentando a roupa e, de repente, o vídeo já estava com mil, dois mil, três mil curtidas... e me espantei com a proporção. É muito legal ver as pessoas elogiando, falando que a cultura ainda se mantendo viva e nós, que somos da cultura desde sempre, sempre valorizamos de passar para ele", contou a mãe, que é índia do Boi da Floresta.
Tradição do Cazumbá ganha força nas mãos de um menino de 3 anos
Na última terça-feira (24), a família esteve no Bom Dia Mirante e a repórter Nice Ribeiro entrevistou o Antonio, que mostrou que já sabe como ser cazumbá.
"A gente acha muito importante essa tradição e repassar para os familiares. Então desde quando ele nasceu, ele já anda com o boi. Agora está tocando com a gente. O cazumbá, que é uma figura mística do boi, tem que ser respeitada e passada para frente. É dessa forma que a gente acredita, através da família e a união de todos que seguimos e valorizamos essa tradição do cazumbá", finalizou o pai.
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