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Caieiras,01/05/2025

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Alexandre Nero relatou como a ‘pior dor do mundo’ e nunca mais se esqueceu do cálculo renal

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No ar como Marco Aurélio, de “Vale Tudo”, novela exibida pela Globo às 21h, o ator Alexandre Nero relatou, em suas redes sociais, qual foi a pior dor que já sentiu na vida. Em 2023, o galã teve que ser afastado às pressas das gravações do folhetim “Travessia” durante uma crise de pedra nos rins. Ao voltar ao set, ele brincou dizendo: Morri mas passo bem. Foi só a pior dor que já senti na vida. Sou vaso ruim”Dois anos após o incidente, ele ainda relembra o quanto sofreu e hoje parece se cuidar mais tentando prevenir novas crises. Assim como ele, muitos outros podem passar por essa situação, já que, de acordo com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, a chance de uma pessoa ter um cálculo renal é de 12% na vida, ou seja, uma em cada oito pessoas deve apresentar o problema.


Dr. Karlo Sousa, urologista, revela que essa é a terceira maior dor do mundo que o ser humano suporta conscientemente, perdendo apenas para a neuralgia do trigêmeo e cefaleia em salvas, se equiparando à dor do parto. Os sintomas mais comuns são as cólicas renais, localizadas na lombar. “Ela pode irradiar para a região baixa, de bexiga, inguinal, de forte intensidade. Geralmente, não tem posição para pessoa ficar, e acaba levando o paciente a um pronto atendimento. Pode vir associada a náuseas e vômitos, mas outros sinais que podem ocorrer são alterações na urina, com traço de sangue”, explica.


A pedra nos rins também pode ter sua evolução silenciosa, e o médico salienta que alguns pacientes realmente não desenvolvem essa crise de dor como aconteceu com o ator. Dr. Karlo conta que a dor é causada quando o cálculo está no rim, desce para o canal e estagna nessa região, impedindo que a urina desça, causando a pressão e, consequentemente, a crise. “Alguns pacientes realmente não sentem essa dor, e o grande risco está aí, porque a dor é um sinal para a gente procurar atendimento e fazer exames. Alguns pacientes não têm essa dor e podem acabar com uma evolução desfavorável, que é o cálculo parar ali no canal e, ao longo de anos, perder a função do rim.”


Para prevenir-se, é preciso mudar hábitos cotidianos, como beber mais líquido, se hidratar bem, seja com água, suco, chá, vitamina e o que for da preferência de cada um. Sucos cítricos, como limão e laranja, são considerados substâncias protetoras para esses casos. Reduzir o consumo de sódio é outro fator primordial, pois ele é uma fonte formadora de cálculo renal. Além de, claro, fazer acompanhamento com um especialista, principalmente quem já tem histórico dessa doença.


Lidando com a dor: como descobrir se tenho cálculo renal?


Sousa esclarece que o diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, entre eles ultrassonografia e tomografia, para avaliar tamanho, localização e o grau. Para quem está passando por uma crise, o médico orienta buscar um pronto-socorro.  “Os pacientes que já têm histórico, nós orientamos a ter analgésicos adequados em casa, mas o pronto atendimento é sempre a melhor opção. Durante a crise, nós indicamos a tomografia e, com isso, verificamos se o cálculo tem tamanho suficiente para ser eliminado ou se precisará de procedimento para ser removido”.


Exames laboratoriais que mostram infecção associada ou alteração da função do rim também podem indicar a necessidade de uma intervenção. “Retiramos o cálculo e colocamos o cateter de duplo J, que pode ficar durante um período e ser removido logo na sequência. Com isso, conseguimos deixar cicatrizar aquele local onde estava o cálculo, tendo uma evolução mais favorável”, pontua o urologista.


Em relação à recuperação, o especialista lembra que varia de paciente para paciente, entretanto, em média, a pessoa é afastada das atividades por pelo menos uma semana. Tudo vai depender de como foi o procedimento, se houve a necessidade do cateter e da dificuldade para a extração do cálculo, o que pode impedir que a pessoa volte à rotina por até mais de um mês. Quanto à hereditariedade, ela existe, mas é preciso ir além. “Há a predisposição de até 40% relacionada a esse fator, mas a gente sabe que geralmente é multifatorial, associada a condições como ambiente, pouca ingestão de água, maus hábitos alimentares e sedentarismo. Tudo isso influencia”, adverte Dr. Karlo.




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