Laudo mostra o causou a morte de empresário em Interlagos

A Polícia Civil de São Paulo já teve acesso ao exame necroscópico que mostra qual foi a real causa da morte do empresário Adalberto Amarilio Santos Júnior. O laudo da Polícia Técnico-Científica mostra que a morte foi provocada por violenta asfixia. No corpo não foram encontradas lesões traumáticas geradas por socos e chutes e nem mesmo indícios de violência sexual. Com base nisso, a polícia deve tratar o caso como homicídio, já que a hipótese de latrocínio está sendo descartada. Outro exame realizado após Júnior ter sido encontrado no buraco no Autódromo de Interlagos em São Paulo, capital, foi para detectar se ele tinha bebido e usado drogas. O resultado foi negativo, contrariando a versão do amigo Rafael Aliste. Outro resultado aguardado pelos investigadores é o de DNA para saber se o sangue encontrado no carro do empresário de fato era dele. O amigo de Júnior prestou dois depoimentos.
O último deles durou cerca de 6h. Rafael, além de garantir que Júnior tinha bebido e consumido droga, também registrou um Boletim de Ocorrência eletrônico no dia seguinte ao evento relatando que foi abordado por criminosos armados que levaram a moto e o celular dele em Cotia (SP), cidade onde mora. Essa abordagem, de acordo com ele, foi depois que tinha retornado do autódromo após colar cartazes sobre o desaparecimento do amigo, junto com parentes de Júnior que até então, não tinham noticiais do paradeiro do empresário. Os investigadores também ouviram diversos seguranças que trabalharam no dia do evento para saber se um possível desentendimento pudesse desencadear na morte do empresário. A Coluna pediu um posicionamento oficial da Secretaria de Segurança Pública sobre o caso e aguarda resposta.
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