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Caieiras,17/06/2025

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“Alguém tinha dúvida?”, diz Carlos Bolsonaro após indiciamento

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou o seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (17) no inquérito que apura o uso ilegal de ferramentas de monitoramento na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como “Abin paralela”.


“Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!”, publicou o vereador em suas redes sociais.


A publicação aconteceu após a PF concluir o relatório sobre a investigação e enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF). No total, mais de 30 pessoas foram indiciadas sob suspeita de utilizar ilegalmente a estrutura da Abin para realizar o monitoramento irregular de autoridades públicas e ministros do STF.




Além de Carlos Bolsonaro, a PF ainda indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin.


Também foram indiciados integrantes da atual cúpula da Abin, incluindo o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa.


De acordo com o relatório da Polícia Federal, Carlos Bolsonaro foi indiciado por chefiar o chamado “gabinete do ódio”, que teria utilizado as informações obtidas por meio da Abin paralela para produzir e disseminar conteúdos nas redes sociais com o objetivo de atacar adversários políticos do ex-presidente.


O ex-presidente foi indiciado por ter conhecimento do funcionamento da estrutura paralela e se beneficiar diretamente dela. Já Ramagem é apontado como o principal responsável por organizar o esquema ilegal de monitoramento. A cúpula da Abin foi indiciada por suspeitas de tentar obstruir as investigações.


De acordo com apuração da PF, o sistema israelense de geolocalização FirstMile foi usado de forma irregular para espionagem, especialmente em 2021, período pré-eleitoral. A ferramenta, desenvolvida pela empresa Cognyte (ex-Verint), teria permitido o rastreamento de até 10 mil celulares por ano nos três primeiros anos do governo Bolsonaro.


A investigação aponta que ministros do STF, deputados e jornalistas tiveram suas localizações rastreadas por essa “Abin paralela”, estruturada à margem dos procedimentos legais da agência.

















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