Israel x Irã: Trump diz que “um fim real” é melhor que um cessar-fogo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que busca “um fim real” para o conflito com Israel e o Irã, argumentando ser melhor do que um cessar-fogo, mas também sugerindo que desistir completamente das negociações é uma possibilidade.
Questionado sobre o que é melhor do que um cessar-fogo, como aludiu em uma publicação no Truth Social, Trump respondeu: “um fim, um fim real, não um cessar-fogo. Um fim. Ou desistir completamente. Isso também está bom”.
A declaração foi feita aos repórteres a bordo da aeronave Air Force One, enquanto o presidente voltava antecipadamente da Cúpula do G7 no Canadá, devido ao conflito no Oriente Médio.
O líder americano disse esperar que as próximas 48 horas revelem mais sobre se Israel planeja desacelerar ou acelerar os ataques ao Irã.
“Vocês vão descobrir. Ninguém diminuiu o ritmo até agora”, disse.
Trump planeja se reunir com sua equipe de segurança nacional na Sala de Situação nesta terça-feira (17).
Indagado se o envolvimento militar dos EUA garantiria a destruição do programa nuclear iraniano, como algumas autoridades israelenses afirmaram publicamente, o presidente disse a repórteres: “Espero que o programa deles seja eliminado muito antes disso. Eles não terão uma arma nuclear.”
Sobre o que motivou seu apelo pela saída imediata de Teerã, Trump informou que não havia nenhuma ameaça específica, mas que seria mais seguro para as pessoas se retirarem, dada a situação no local.
“Quero que as pessoas estejam seguras… É sempre possível que algo aconteça. Só quero que as pessoas estejam seguras.”
Ao ser questionado sobre a preocupação com tropas ou bases americanos na região, o republicano os chamou de “ótimos cidadãos” e disse que os EUA agiriam “com muita força” se o Irã os tocasse: “Acho que eles sabem que não devem tocar em nossas tropas”.
Trump também foi perguntado sobre os relatos de que estaria considerando enviar o vice-presidente J.D. Vance e Steve Witkoff para se encontrarem com os iranianos esta semana, ele disse: “Posso. Posso. Depende do que acontecer quando eu voltar”.
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