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Caieiras,14/05/2025

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Brasil seguirá crescendo economicamente? Economistas avaliam na estreia de Visão Crítica

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Visão Crítica fez sua estreia com uma análise detalhada sobre a economia brasileira, abordando as perspectivas de crescimento e os desafios fiscais que o país enfrenta. O programa contou com a participação de três economistas renomados: Samuel Pessoa, Felipe Salto e Guido Mantega. O cenário econômico atual foi descrito como complexo, com previsões de crescimento do PIB para 2025 variando entre 1,9% e 2,5%, segundo o governo. Apesar da baixa taxa de desemprego, há preocupações com o descontrole dos gastos públicos, inflação e endividamento.


Samuel Pessoa, doutor em economia e professor da Fundação Getúlio Vargas, destacou que o crescimento econômico brasileiro, embora positivo, enfrenta desafios significativos. “A gente tem inflação crescente… Serviço é o melhor indicador porque não é afetado por coisas externas”. Pessoa destacou que o país tem uma “dívida pública que cresce e juros muito altos”. Ele enfatizou a necessidade de um ajuste fiscal mais intenso após as eleições, prevendo que tal ajuste não será indolor. Ele ressaltou que, apesar do potencial de crescimento, a economia brasileira está desequilibrada.


Felipe Salto, especialista em contas públicas, reforçou a gravidade do quadro fiscal brasileiro. Ele explicou que 94% do orçamento é rígido, limitando a capacidade de remanejamento de despesas. “Só 6% é a fatia que você pode remanejar. Dentro desses 6% estão os investimentos, custeio da máquina, bolsas de pesquisa, emissão de passaportes, limpeza dos ministérios, segurança e mais as emendas parlamentares, que nos últimos anos foram adicionando também rigidez. Esse quadro precisa ser compreendido porque de fato a situação fiscal é grave. Nós temos um gasto obrigatório grande e crescente”, disse.


Apesar do cenário fiscal, Salto não acredita que o Brasil esteja à beira de uma crise de insolvência. “O Tesouro Nacional tem um caixa de R$ 1,5 trilhão, se ele quiser ficar sem emitir um centavo de dívida pública, que é a forma pela qual os governos tomam emprestado o mercado pagando uma taxa de juros, ele financia sete meses de déficit público sem emitir um centavo”, afirmou.





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Guido Mantega, ex-ministro, comparou a situação atual com o período de 2010, quando o Brasil cresceu 7,5%. Ele argumentou que, apesar dos desafios internacionais, o Brasil tem condições de crescer mais de 3% ao ano sem gerar inflação. Mantega criticou a política monetária atual, considerando-a excessivamente restritiva, e apontou que a inflação recente foi impulsionada por choques de oferta. “O que nos atrapalhou desde o ano passado foi a desvalorização do real, não só isso, mas também a inflação causada pela valorização do dólar”. Ele acredita que o câmbio está se estabilizando e que o Banco Central poderá reduzir os juros antes do previsto, caso a inflação continue a cair.


*Com informações de Samuel Pessoa, Felipe Salto e Guido Mantega



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