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Caieiras,13/05/2025

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China propõe cooperação com a América Latina em período de ‘confronto geopolítico e protecionismo’

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O presidente da China, Xi Jinping, propôs nesta terça-feira (13) uma relação mais estreita e de cooperação com a América Latina e o Caribe em um período de “confronto geopolítico” e “protecionismo”, em uma crítica direcionada aos Estados Unidos. Pequim recebe nesta semana governantes e delegações de países latino-americanos e caribenhos para o IV Fórum Ministerial China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), uma oportunidade de aproximação em meio à guerra comercial com os Estados Unidos.


Na última década, a China intensificou a cooperação econômica e política com uma região que já foi chamada de “quintal” dos Estados Unidos. A CELAC foi fundada em dezembro de 2011 e reúne 33 países. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, Peru e Chile. O país faz investimentos significativos no âmbito do programa Iniciativa Cinturão e Rota, que recebeu a adesão de dois terços dos países latino-americanos. O comércio entre a China e a região superou no ano passado a marca de 500 bilhões de dólares (2,83 trilhões de reais) pela primeira vez, “40 vezes mais que no início do século”, celebrou Xi.


“Longa história de amizade” 


Com o retorno de Donald Trump à Casa Branca, a região virou um importante campo de batalha no conflito do republicano com Pequim. Muitos países são pressionados por Washington para escolher um lado. Na abertura do fórum, com a presença dos presidentes do Brasil, Colômbia e Chile, Xi celebrou a relação cada vez mais estreita e criticou “a perseguição e a hegemonia” exercidas por outros países.


“Embora a China fique longe da região da América Latina e do Caribe, as duas partes apresentam uma longa história de amizade”, afirmou no discurso de abertura do fórum. O presidente chinês propôs várias iniciativas para “construir uma comunidade sino-latino-americana com um futuro compartilhado”, como um fundo de 9,2 bilhões de dólares (52 bilhões de reais) em créditos para o desenvolvimento.


“Confrontada com a corrente de confronto geopolítico e de blocos, o auge do unilateralismo e do protecionismo, a China deseja unir suas mãos à América Latina”, afirmou. Depois de citar a “paz global e a estabilidade”, Xi também propôs uma cooperação maior em áreas como infraestrutura, agricultura, mineração, economia digital ou energias limpas, a criação de programas de formação, além de trabalhar com a região no contraterrorismo e na luta contra o crime organizado.





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O chanceler chinês, Wang Yi, afirmou, sem mencionar expressamente os Estados Unidos, que “certa potência mundial” está “obcecada” com a lei do mais forte. Yi encorajou os países da América Latina a “agir de mãos dadas” com Pequim para defender seus direitos diante de uma potência que “utiliza as tarifas como arma para intimidar outros países”.


*Com informações da AFP 





 

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