INSS: governo brasileiro analisa sistema para combater descontos indevidos em aposentadorias
Por THIAGO R MORAES
05/05/2025 - 16h53
O governo federal brasileiro está em processo de análise de um novo sistema que permitirá a contestação de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. Essa iniciativa, que visa proteger os beneficiários, está sendo discutida com a Advocacia Geral da União. A proposta será encaminhada à Casa Civil para avaliação e, se aprovada, seguirá para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, está empenhado em encontrar soluções para combater fraudes que resultaram em descontos indevidos. Investigações recentes revelaram que entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram subtraídos de forma fraudulenta de aposentadorias e pensões, o que motivou a urgência na criação de mecanismos de proteção aos beneficiários.
De acordo com o plano em discussão, após a formalização da queixa por parte da vítima, a administração federal deverá verificar se houve autorização para os descontos realizados. A proposta inclui a possibilidade de ressarcimento por meio da utilização de bens dos responsáveis pelas fraudes, embora essa medida possa não ser suficiente para cobrir todos os prejuízos.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União revelaram que sindicatos e associações estavam envolvidos na cobrança de descontos indevidos de aposentados e pensionistas. Embora o montante total de R$ 6,3 bilhões tenha sido identificado, ainda não se sabe a proporção exata de valores que foram descontados de maneira ilegal. Essa situação culminou na saída do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Wolney Queiroz, em sua nova função, já se reuniu com o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e com o ministro da AGU, Jorge Messias, para discutir a responsabilização dos infratores e a implementação do Plano de Ressarcimento Excepcional. A expectativa é que essas medidas ajudem a restaurar a confiança dos beneficiários no sistema previdenciário.
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Publicado por Nátaly Tenório
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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