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Caieiras,01/08/2025

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‘Brasil é uma das democracias mais consolidadas do mundo’, argumenta Fernando Haddad

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Nesta quinta-feira (31), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como um “ponto de partida melhor do que se esperava” a decisão do governo dos Estados Unidos de isentar quase 700 itens brasileiros de um pacote de tarifas imposto durante a gestão de Donald Trump. No entanto, em entrevista a jornalistas, Haddad ressaltou que o Brasil ainda está “longe do ponto de chegada” e que serão necessárias “muitas negociações” para se alcançar um bom acordo. Segundo o ministro, o governo brasileiro já vinha percebendo nos últimos dez dias “uma abertura maior” e “maior sensibilidade” da diplomacia norte-americana aos argumentos do Brasil. “É bom que o ponto de partida seja melhor, mas nós estamos longe do ponto de chegada”, afirmou, pedindo bom senso nas tratativas. Haddad lembrou que os dois países mantêm 200 anos de bom relacionamento, o que, em sua visão, é um fator que pode levar a um bom acordo.


Ele recordou que, quando as tarifas foram anunciadas, alertou que produtos como suco de laranja, café e carne encareceriam para o consumidor americano, e que a reversão dessas taxas era esperada. Para o ministro, a isenção de alguns desses itens, como o suco de laranja, corrige medidas que pareciam “fora de propósito”, dada a integração da cadeia produtiva entre os dois países.


Haddad afirmou que a decisão abre caminho para uma “conversa mais racional, mais sóbria, menos apaixonada”, mas que nada é definitivo e tudo pode ser revisto. Ele também defendeu a solidez das instituições brasileiras, afirmando que o Brasil é “uma das democracias mais consolidadas do mundo” e que eventuais questionamentos sobre o Judiciário devem ser feitos nos fóruns internacionais competentes, como o Comitê de Direitos Humanos da ONU, e não por meio de “forças internas trabalhando contra os interesses do país”, o que, segundo ele, “fragiliza o Brasil”.





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“Nós somos uma das democracias mais consolidadas do mundo. Qualquer cidadão brasileiro tem à disposição todos os instrumentos de defesa, dentro e fora do Brasil. Nós somos signatários de acordos internacionais, de tratados internacionais. Não consigo lembrar de um, de uma convenção importante que o Brasil já não tenha incorporado ao seu sistema jurídico. Então, está havendo desinformação. E eu repito coisa que eu venho dizendo há muito tempo: é muito diferente quando você tem uma força interna trabalhando contra os interesses do país. Isso fragiliza o Brasil. Isso não está acontecendo em nenhum outro país do mundo, só está acontecendo no Brasil. As pessoas precisam compreender que isso fragiliza a posição do país. Isso não é bom nem para a democracia, nem para a soberania. Isso não concorre para os interesses nacionais. Então, vamos buscar os canais competentes, como a democracia determina”, declarou o ministro da Fazenda.


*Com informações de Roberto Nonato e Soraya Lauand






*Reportagem produzida com auxílio de IA


 



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