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Caieiras,25/06/2025

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Moradora caída no chão leva soco de policial durante abordagem em condomínio em SC; VÍDEO

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Filha da vítima, que também diz ter sido agredida, conta que a mãe tentou defendê-la e acabou ferida. Ela diz que a família foi confundida com pessoas contrárias à ação da PM em Joinville. Mulher é agredida com socos por PM em abordagem em condomínio em Joinville (SC)
Uma moradora de Joinville, cidade mais populosa de Santa Catarina, no Norte do estado, relata que ela e familiares foram agredidos injustamente por policiais militares durante uma tentativa de cumprimento de mandado de prisão no condomínio onde mora. Vídeos que repercutem nas redes sociais mostram um agente dando socos na mãe dela, de 41 anos, que aparece caída no chão (assista acima).
Letícia Gabriela Vieira dos Reis, de 21 anos, diz que elas foram confundidas com moradores contrários à abordagem da PM, que teriam jogado pedras contra viaturas.
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"A minha mãe se jogou em cima do meu corpo para eu não receber tantos chutes e socos. Então, começaram a agredir a minha mãe também. Eu só tentava proteger meu rosto, colocava as duas mãos no rosto, mas eles tiravam a mão do meu rosto para bater nele, para me machucar", relatou.
A jovem contou que a mãe teve ferimentos no braço e na costela e precisou ser levada de ambulância para o hospital. Em fotos, Letícia também mostrou marcas de agressão no próprio corpo (veja abaixo).
A PM disse em nota que uma viatura foi atingida por uma pedra de 3kg a 4kg, que uma policial foi agredida e que "foram utilizadas apenas técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo suficientes para vencer as injustas agressões" (íntegra abaixo).
Letícia ficou com marcas de agressões após abordagem da PM
Arquivo pessoal
Ocorrência
O caso aconteceu no domingo (22) no condomínio Trentino, na zona Sul da cidade. Letícia relatou que, devido à abordagem, alguns moradores do condomínio começaram a atirar pedras contra o carro da polícia. Enquanto isso, outros vizinhos foram até a rua para gravar a confusão.
Devido ao tumulto, o homem com mandado de prisão conseguiu fugir dos policiais. Os policiais pediram reforço. Quando outras equipes chegaram, entraram no condomínio e a confusão aumentou.
Letícia conta que foi agredida após sair do prédio para buscar a irmã de três anos, que estava do lado de fora. Ela não conseguiu levá-la.
Mulher de 41 anos foi agredida por policial militar em condomínio de Joinville (SC)
Arquivo pessoal
Ao g1, ela disse que não conhecia o homem procurado pelos policiais e negou que a família tenha jogado pedras contra os veículos da polícia, ou agredido os agentes de qualquer outra forma.
"Eles não estavam deixando eu sair de dentro do meu bloco para pegar minha irmãzinha de três anos que estava do lado de fora. Ela [policial] chegou me batendo violentamente, me deu dois tapas, me pegou pelo cabelo. Eu segurei na farda dela pra me proteger, a gente caiu no chão e os policiais já vieram me agredindo", relatou.
Ela e outra irmã, de 18 anos, foram detidas e levadas à delegacia por desobediência, resistência e “injustas agressões”. Elas já foram liberadas. Segundo a PM, foram necessárias cinco guarnições e três equipes especializadas para conter a confusão no local.
"Eles bateram e agrediram moradores de bem e colocaram a culpa em nós como se nós tivéssemos apedrejado a viatura, como se a gente tivesse impedido eles de prender um menino que estava com um mandado de prisão, mas não foi nada disso", comentou.
O que diz a PM
A Polícia Militar de Santa Catarina, por meio do 17º Batalhão de Polícia Militar, informa à população de Joinville e meios de comunicação que na tarde de 22/06/2025, atendeu uma ocorrência no condomínio Trentino 1, bairro Boehmerwald, envolvendo dano contra patrimônio público, lesão corporal dolosa, desacato, desobediência, e resistência, além de quebra de ordem generalizada, devido à insurgência de muitos apoiadores e possivelmente envolvidos com práticas delituosas que moram no local.
A ação foi desencadeada pela após a abordagem de um indivíduo suspeito na rua adjacente, quando após ser confirmado que contra si pendia um mandado de prisão em aberto, insurgiu-se quanto a prisão e condução, entrando em luta corporal com um dos policiais da primeira equipa que chegara, batendo com sua cabeça contra um muro e desferindo um murro em seu rosto (nariz), atordoando-o (o policial), enquanto de dentro do Trentino, indivíduos ligados ao sujeito, passaram a apedrejar a guarnição, que se viu obrigada a cessar as manobras de imobilização para poder responder aos atos violentos, resultando na fuga do indivíduo citado e em chamado de apoio prioritário.
Nesse contexto, a viatura foi atingida por uma pedra de 3/4kg, sendo identificada a autora do dano. Por essa razão, com a chegada de apoio, as guarnições ingressaram no condomínio para prendê-la, sendo totalmente cercados por centenas de moradores insurgentes e possivelmente criminosos, todos hostilizando e arremessando pedregulhos nos policiais. Não obstante, através de uma ação estratégica a envolvida foi localizada e, durante as diligências de sua prisão, uma parente sua agrediu uma policial militar, sendo também conduzida.
Cumpre ressaltar que foram utilizadas apenas técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo suficientes para vencer as injustas agressões perpetradas pelos criminosos presentes, que atentaram gravemente contra o Estado, por meio de seu representante, a Polícia Militar, que se viu necessariamente presente no local, com 05 guarnições e 03 equipes especializadas.
Ao cabo, as femininas foram conduzidas à central de polícia, onde foram tomadas as providências legais, além da realização de exame de corpo de delito nos policiais militares atingidos.
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