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Caieiras,21/06/2025

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Empresas brasileiras são as que mais apostam em inteligência artificial

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Estudo aponta que brasileiro aposta em inteligência artificial e, dos empresários na América Latina, é o que mais acredita na ferramenta. Os dados foram colhidos da pesquisa “Inteligência Artificial no mundo corporativo”, da SAP, que aponta que 52% das empresas nacionais tem percepção positiva sobre o recurso. Dia após dia, a IA tem se firmado como um dos principais motores de transformação no universo corporativo. O recurso impacta não apenas processos internos das empresas, mas também a maneira como elas se relacionam com seus clientes e inovam no mercado.


“A IA permite reduzir custos, aumentar a produtividade e até criar modelos mais atraentes de negócio. É um salto de eficiência com impactos diretos na competitividade das empresas”, destaca Ricardo Portela, diretor de negócios da Genoa Performance, empresa que integra agentes de IA à Inteligência Natural para transformar processos organizacionais.


Outra pesquisa da SAS, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, informa que, este ano, a IA se tornou prioridade para 67% das empresas brasileiras. Ainda, de acordo com um levantamento da Bain & Company, o aumento da produtividade e crescimento financeiro entre companhias que já adotam IA generativa é comprovado.


Ricardo Portela, diretor de negócios da Genoa Performance (Divulgação)


Mesmo na crença, Brasil é terreno com obstáculos


Mesmo com os avanços, o cenário brasileiro ainda impõe desafios. Muitas empresas, especialmente de médio e pequeno porte, enfrentam baixa maturidade digital e dificuldades para encontrar profissionais qualificados em IA. Soma-se a isso uma cultura corporativa que muitas vezes espera validação externa antes de adotar inovações tecnológicas, o que pode frear investimentos em infraestrutura e inovação.


Apesar disso, Portela observa uma mudança em curso. “O Brasil conta com nichos de excelência e tem avançado de forma gradual. Muitas empresas estão em fase de experimentação, o que mostra que a curva de aceleração está começando. A pressão competitiva e a popularização de soluções mais acessíveis tendem a impulsionar ainda mais esse movimento nos próximos anos”, afirma.


Para Jayro Navarro Junior, engenheiro e consultor empresarial que atua há 34 anos no setor de TI e telecomunicações, é preciso haver limites. “É claro que sou um defensor nato da tecnologia, mas ainda acredito no material humano. Tanto acredito que penso que, como tudo na vida, é preciso ter bom senso. Utilizar IA para otimizar processos e organizar protocolos pode ser benéfico, porém querer automatizar tudo é, no mínimo, burrice. Cabe a cada empresário dosar até onde vai o ônus e o bônus e entender que, enquanto sociedade, devemos valorizar as conexões entre nós que são essenciais. A IA deve trabalhar para o empresário e não o contrário”.


Ainda vista como ferramenta de apoio por parte das organizações, a expectativa é que a IA se torne, em breve, parte central das estratégias corporativas. “A inteligência artificial vai além da automação. Ela será um diferencial competitivo indispensável para quem deseja crescer de forma sustentável no novo cenário empresarial, com limites e objetivos claros e definidos”, conclui Portela.




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