Mortes em conflitos aumentam 40% no mundo, informa ONU

O relatório do Escritório de Direitos Humanos da ONU trouxe à tona uma preocupante realidade: o número de mortes em conflitos ao redor do mundo aumentou 40% no último ano. Em 2024, mais de 48.300 pessoas perderam a vida em conflitos, com a maioria das vítimas sendo civis. A cada 12 minutos, um civil é morto em um conflito armado, e mulheres e crianças enfrentam uma violência ainda mais intensa. Diante dessa alarmante trajetória de crescimento nas mortes, a ONU destaca a necessidade urgente de medidas para proteger as pessoas mais vulneráveis.
O documento também lança luz sobre o aumento das mortes de defensores dos direitos humanos. Em 2024, 625 defensores foram mortos e 123 desapareceram em conflitos. A situação é particularmente grave na América Latina e no Caribe, que concentram 80% dos assassinatos de ativistas. A ONU classifica essas áreas como “particularmente complicadas”, devido ao alto número de mortes de defensores dos direitos humanos, ressaltando a necessidade de uma resposta internacional robusta para proteger esses indivíduos.
Além dos conflitos em Israel, Irã, Rússia e Ucrânia, outras regiões como Haiti e Sudão também enfrentam situações de violência que contribuem para o aumento das mortes. A ONU alerta para as falhas graves na proteção dos mais vulneráveis e reforça a necessidade de ações imediatas para reverter essa tendência alarmante. A situação exige atenção global para evitar que o número de vítimas continue a crescer, e para que medidas eficazes sejam implementadas para garantir a segurança e a dignidade das populações afetadas.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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