A Copa do Mundo completa 95 anos e é resultado do esforço de Jules Rimet

A Fifa foi fundada em 1904 e, desde o início, os dirigentes pensavam em organizar um Mundial com seleções nacionais. Foi na presidência de Jules Rimet, o terceiro a comandar a entidade, que o torneio saiu do papel, graças ao esforço e empenho do cartola francês. A Europa ainda estava abalada pela crise econômica de 1929 e nenhum país do continente se interessou em sediar a Copa. O Uruguai, campeão olímpico em 1924, em Paris, e, em 1928, em Amsterdã, tinha disposição e foi escolhido. A ideia era contar com 16 seleções, mas apenas 13 equipes participaram do mundial.
Da Europa, França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia compareceram; Itália, Alemanha, Áustria, Hungria, Suíça e Inglaterra foram ausências sentidas. Os ingleses, inventores do futebol moderno em 1863, consideravam o campeonato interno mais importante do que a Copa. Além dos quatro times europeus e da seleção da casa, o mundial contou com Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, México, Estados Unidos, Chile e Peru.
O governo do Uruguai concentrou os esforços na construção do Estádio Centenário, em Montevidéu, cujo nome é uma referência ao centenário da independência uruguaia. A chuva retardou as obras, que foram concluídas depois do início do Mundial. A Copa de 1930 teve quatro grupos, e os jogos foram disputados apenas na capital. O primeiro colocado de cada chave estaria garantido na semifinal:
- Grupo 1: Argentina, França, Chile e México
- Grupo 2: Brasil, Iugoslávia e Bolívia
- Grupo 3: Uruguai, Romênia e Peru
- Grupo 4: Estados Unidos, Paraguai e Bélgica
A final foi marcada por um duelo sul-americano, entre Uruguai e Argentina. Os donos da casa venceram a partida por 4 a 2 e se tornaram os primeiros campeões mundiais de futebol.
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