Quem são os favoritos para se tornar papa?

Aconteceu nesta quarta-feira (6) a primeira rodada de votação para escolha do novo pontífice. Como era aguardado, nenhum dos papáveis recebeu dois terço dos votos, ou seja, 89 dos 113 necessários, e a fumaça preta foi lançada pela chaminé da Capela Sisitina, onde acontece o conclave. A Praça de São Pedro é o centro das atenções tem do público, que aguaram pela fumaça branca para conhecer quem ficará no lugar de Francisco, morto no dia 21 de abril. A especulação sobre quem será o próximo Papa é intensa, com três cardeais italianos sendo apontados como fortes candidatos. São eles:
- Mateus Zuppi, arcebispo de Bolonha. Ele é visto como uma continuidade do trabalho reformista do Papa Francisco;
- Pietro Parolin, ex-secretário de Estado do Vaticano;
- Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, conhecido por seu diálogo interreligioso.
Além dos italianos, outros cardeais de diferentes partes do mundo também são mencionados como possíveis sucessores. O filipino Luís Antônio Tagle, apelidado de “Francisco asiático”, é uma voz reformista, enquanto figuras mais conservadoras, como o arcebispo de Budapeste, Peter Erdő, e o cardeal Robert Sarah, da Guiné, também são considerados. Os cardeais brasileiros indicaram que o processo de escolha pode ser mais demorado do que os conclaves anteriores, que elegeram o Papa Bento XVI em 2005 e o Papa Francisco em 2013, ambos durando cerca de dois dias e meio. A expectativa é que o atual conclave possa se estender por três a quatro dias, devido à falta de familiaridade entre muitos cardeais, que se encontraram pessoalmente pela primeira vez nas congregações gerais.
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