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Caieiras,02/05/2025

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THIAGO R MORAES

Uma chuva de desafios: prefeitos do CIMBAJU e a luta contra as enchentes

Colunista Político da Local Web

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Uma chuva de desafios: prefeitos do CIMBAJU e a luta contra as enchentes

Uma chuva de desafios: prefeitos do CIMBAJU e a luta contra as enchentes

O horizonte cinzento, repleto de nuvens carregadas, parece ser um reflexo simbólico dos tempos difíceis enfrentados pelos prefeitos do Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri (CIMBAJU). Composto por Caieiras, Franco da Rocha, Mairiporã e Francisco Morato, esse grupo liderado por Ildo Gusmão, presidente do consórcio, Kauan Berto, vice-presidente, e os prefeitos Aladim (Mairiporã), Lorena Oliveira (Franco da Rocha) e Gilmar Lagoinha (Caieiras) enfrenta uma batalha complexa e urgente: proteger suas populações das constantes enchentes que afligem a região.

O verão, que deveria ser sinônimo de calor e vida, frequentemente transforma-se em uma estação de medo e perdas para os moradores. As chuvas intensas trazem cenas repetidas: ruas alagadas, casas invadidas pela água barrenta, famílias desesperadas tentando salvar o pouco que possuem. Os danos materiais são palpáveis, mas os traumas emocionais, muitas vezes invisíveis, também deixam marcas profundas.

A responsabilidade de encontrar soluções recai sobre os prefeitos do CIMBAJU, que sabem que discursos não bastam diante do clamor de quem já não aguenta mais tanto sofrimento. As ações precisam ser concretas e urgentes. Infraestrutura, drenagem urbana e prevenção não são apenas palavras bonitas em relatórios administrativos — são questões de sobrevivência.

Ildo Gusmão tem buscado articular projetos conjuntos que envolvam captação de recursos estaduais e federais. Sob sua liderança, o consórcio aposta em soluções integradas, reconhecendo que o rio Juqueri não respeita divisas municipais. Kauan Berto também tem reforçado a importância da colaboração entre as cidades, enquanto Aladim, Lorena Oliveira e Gilmar Lagoinha enfrentam, cada um em seu município, desafios particulares, mas com um objetivo comum: proteger vidas.

Entre as propostas discutidas estão a ampliação de piscinões, a desobstrução de redes de drenagem e campanhas educativas para evitar o descarte irregular de lixo. Contudo, a população sabe que essas medidas não surtirão efeito imediato. A esperança, no entanto, está no compromisso demonstrado pelos prefeitos em não tratar as enchentes como meros problemas sazonais, mas como questões que exigem soluções permanentes.

Os moradores, cansados de promessas vazias, anseiam por resultados concretos. Eles não querem mais ver seus pertences boiando na sala de casa. Não querem mais temer as tempestades anunciadas nos noticiários. Querem dignidade e segurança.

A chuva, que traz vida e abundância em condições normais, tornou-se inimiga de muitos nessa região. Mas há também uma outra chuva que começa a cair: a chuva de iniciativas, de projetos e de colaborações. Que essa chuva seja suficiente para lavar a dor e trazer novos tempos para a população do CIMBAJU.

Porque, ao final de cada tempestade, sempre há a esperança de um céu limpo.


Por Thiago Moraes — Colunista Político da Local Web



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